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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SINTONIA


Escrevendo poesia pra me fazer compahia
Cansado de estar sozinho nesta agonia
Fico com meu colchão invadido pela emoção
Não se vou, quando volto meu coração

Não é um deserto pois, posso ter alguém por perto
O meu coração vive um momento incerto
Sigo os sons sem nenhuma sintonia
Preciso mesmo é sair fazer uma folia

Não estou mais ao teu lado
Muito menos colado e deteriorado
Saudade da tua boca, da tua coxa
Vou, e serei feliz! você pode ser que sofra

Ouço uma canção sem tanta tensão
Faço sexo sem tesão, apenas contração
Falta que você me pegue, me deteste
Saudade do amor, da paixão silvestre

Deixar acontecer sem medo de desaparecer
Sinto falta de quando era eu e você
As vezes sinto falta, mas consigo me conter
Que seja, que haja, o que tiver que haver
Quem sabe, acordar com você

te farei fantasia
escreverei poesia
totalmente em harmonia
e plena sintonia

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

FEITO COMO NÃO SE ESQUECE


E a saudade do que não vivi do que não senti
Não foram embora continuam aqui
Por que fugi, por que não senti?
Mais estou aqui, olhando pra frente e pra cima

Não tenho sina, muito menos rotina
Me alegro no anoitecer e canto na matina
Nada me embriaga e nada me alucina
Não tenho destino e nada me destina

É dando duro que me molduro
É dando tiro que acerto no escuro
É me escondendo que protejo o meu mundo
Não sou mudo, não sou surdo, não sou tudo
Sou apenas uma pessoas de sonhos e planos
Que não vive noutro lugar senão no seu mundo

Sou feito uma porta destrancada
Feito um passarinho sem asa
Um teto sem uma casa
Uma foqueira sem a brasa
Bebendo vinho na garrafa por falta de uma taça

Sou feito ferro que fere
Feito ferida que machuca
Como um vencedor quando perde
E um amor quando se esquece
quando como com mel se lambusa

Um rosário sem uma prece
Feito bola quando mucha
Mas não deixo de ser eu
É por ser como sou que não esquece

domingo, 18 de setembro de 2011

VIDA


Não estou disposto a lembrar do seu rosto
Não estou disposto a sentir o seu gosto
Cada coisa no seu lugar
Simplesmente porque não quero ter desgosto


Aqui não mais estou
Não sei pra onde vou
Faço o meu show
Enquanto percebo que tudo mudou


Eu quero viver
Independente de ter
Eu quero ver
Eu quero ser
O que você não foi


A minha ideologia não tem hipocrisia
Na minha companhia; a minha alegria
Na minha ausência; a nostalgia
Pra longe de mim a burguesia
Vez ou outra; um pouco de putaria


A felicidade é a verdade
A coerência é a humildade
A mentira é a saudade
A demência é a falsidade

Te verei na condição que não desejo
Lá de cima não te verei como te vejo
A vida não é um puteiro
Mas, é feita de erros e acertos.

SOLIDÃO


Há quem diga que querer é paixão
Há quem diga que tudo é emoção
Há quem diga que o amor está no coração
Está sozinho é querer-se

A paixão é uma temporária ilusão
A emoção é mover-se
O coração, um músculo em contração

UNI-ME A MIM MESMO
AMEI A MIM MESMO
JUREI A MIM MESMO
AGRADEI A MIM MESMO
NÃO ME ARREPENDI

QUANDO O MEU AMOR A OUTRA ENTREGUEI
QUANDO A OUTRA RESOLVI ME UNIR
QUANDO A OUTRA PUDE JURAR
QUANDO A OUTRA QUIZ AGRADAR
ME ENGANEI, ME MACHUQUEI

AMANDO, EU CONTINUAREI
JURAS AINDA FAREI
AINDA ME APAIXONAREI
AINDA AGRADAREI
A TODAS QUE CONHECEREI
E, SOZINHO NUNCA ESTAREI

domingo, 11 de setembro de 2011

SEM QUERER


Angústia, nostalgia, agonia, ironia
Alegria, onde ela estaria?
Putaria, se deixasse me destruiria
Deixo acontecer e depois será tudo calmaria

Muito atrevida, destemida
Nunca ressentida, um pouco malu-vida
Essa é a vida, um tanto metida
Tendo vida, vida tida, vida cisma

Tanto falei que chorei, e não mentia
Tanto que chorei, e não dizia
Muito eu amei, e me calei

Enquanto eu calava, enlouquecia
Não fala mais em mim
Não ver que estou assim
Tudo foi o estopim

A vida é um fato
Nossa existência é um fato
Não tenho mais os seus abraços
Já conto os meus passos, que hoje são falsos
Não me preocupa mais, já ando descalço

Foi sem querer, que gostei de você
Vou esperar você ceder
Quando você quiser, eu irei querer
Não sou na sua vida o que pensei
Mas, um dia sei que serei.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O TRABALHO NAS DIFERENTES SOCIEDADES


O TRABALLHO NAS DIFERENTES SOCIEDADES
O trabalho nas sociedades tribais: Ao se analisar a questão das atividades, entre nós entendidas como trabalho, nas sociedades tribais (sociedade de caçadores, coletores ou mesmo aquelas de criadores e agricultores), não podemos partir do mesmo ponto de vista que utilizamos para analisar o trabalho nas sociedades modernas. Isso porque as atividades vinculadas à produção nas sociedades tribais estão associadas aos ritos e mitos, ao sistema de parentesco, às festa, às artes, enfim, a toda vida social, econômica, politica e religiosa. O trabalho não tem valor em si, separado de todas as outras coisas. Ele só pode ser entendido se for encarado como fazendo parte do conjunto de atividades que constituem essa sociedade como tais.
As sociedades tribais distribuídas pelos mais diferentes pontos da terra e com as mais diferentes estruturas sociais, politicas e econômicas possuíam, e algumas ainda possuem, uma organização do trabalho em geral baseada na divisão por sexo, em que homens e mulheres executam atividades diferentes. O seus equipamentos e instrumentos são, muito simples e rudimentares ¬¬--- ainda que se mostrem eficazes para o que deles se exige. Guiados por tal concepção, classificaram essas sociedades como de economia de subsistência e de técnica rudimentar, passando a ideia de que esses povos viveriam quase em estado de pobreza, com o mínimo necessário à sobrevivência. Pode-se verificar a seguir que isso não passa de um preconceito muito difundido.
Marshall Sahlins, antropólogo norte americano, chama essas sociedades de “sociedade do lazer”, ou as primeiras “sociedades de abundância”, pois, ao analisa-las, percebeu que elas só não tinham todas as suas necessidades materiais e sociais plenamente satisfeitas, como também dispunham de um mínimo de horas diárias vinculadas a atividades produtivas. O fato de se dedicar menos tempo ás atividades vinculadas à produção não significa, portanto, que que se tenha uma vida de privações. Ao contrário, essas sociedades viviam muito bem alimentadas, e isso fica comprovado nos mais diversos relatos, que sempre demonstraram a vitalidade de todos os seus membros. Tais relatos referem-se à experiência que vivenciaram antes do contato com o chamado “mundo civilizado”.
O “mundo do trabalho” nas sociedades tribais é, pois, algo que tem relação com todos os outros elementos de suas sociedades e com todo o meio ambiente em que vivem. Desse modo, nelas não se encontra a idéia de que se deve produzir mais para poupar ou acumular alguma riqueza. A sua riqueza está na vida e na forma como passam os dias. As atividades vinculadas à produção limitam-se a conseguir os meios necessários à sobrevivência; mesmo assim são quase sempre desenvolvidas em conjunto com outras atividades, formando um todo indissolúvel . O tempo é utilizado para descansar, divertir-se, dançar, caçar, pescar, plantar e colher, e para o cumprimento das obrigações ritualísticas, que na maioria dos casos envolve todas as outras atividades. Enfim, há um continuo de atividades interligadas, que dificilmente podem ser explicadas e entendidas separadamente.
O trabalho na sociedade greco-romana: Para se entender o trabalhona sociedade greco-romana é necessário que se tenha em mente que seus membros não pensavam essa questão da mesma forma que pensamos hoje; tampouco se trabalhava da mesma maneira, ou melhor, não se organizava o trabalho como hoje o fazemos. Os gregos utilizavam vários termos para designar o que hoje chamamos de trabalho. Além disso, a organização da sociedade greco romana era também diversa da nossa e, portanto, a divisão do trabalho e as relações sociais de produção também o eram.
Os gregos faziam uma distinção clara entre o trabalho braçal de quem labuta na terra, o trabalho manual do artesão e aquela atividade do cidadão que discute e procura, através do debate, resolver os problemas da sociedade. conforme Hanna Arendt, os gregos possuíam três concepções para a idéia de trabalho: labor, poiesis e práxis.
Labor: Compreende-se por labor, o esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza; o exemplo mais claro dessa atividade é o trabalho de quem cultiva a terra, pois ele depende sempre das variações do clima, das estações, das estações, ou seja, de forças que o ser humano não pode controlar. A mesma expressão é utilizada para o momento em que a mulher está em trabalho de parto.
Poiesis: Na poiesis a ênfase está no fazer, o ato de fabricar, de criar alguma coisa ou produto através do uso de algum instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o de seu produtor. O trabalho do artesão, do escultor se enquadraria nessa concepção.
Práxis: seria a atividade que tem a palavra como seu principal instrumento, isto é, que utiliza o discurso como meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública. Diferentemente dos casos anteriores, aqui não há nenhum produto material resultante da atividade. Na práxis a atividade e totalmente livre, uma vez que só utilizam os objetos e as coisas produzidas pelos outros. A maior virtude esta em utilizar bem as coisas, sem ter que transformá-las através do labor ou da poiesis.
É importante esclarecer que a sociedade greco-romana não era constituída somente de escravos e senhores. A condição dos escravos variava muito, pois havia não só o escravo que trabalhava a terra nas mais terríveis condições, mas também aquele incumbido de administrar e gerenciar todos os negócios de seu senhor e amo. Podiam-se além disso encontrar escravos exercendo a medicina, pois alguns médicos instruíam seus escravos e depois os libertavam para que continuassem o seu ofício. Apesar disso, contudo, o escravo era sempre alguém inferior por natureza, não importava que ofício tivesse ou quem fosse. A liberdade do cidadão, as possibilidades de eles manter-se sem ter que produzir diretamente o que consumia, só era possível se existissem outros que trabalhassem para ele e por ele. Nessas sociedades, o escravo era propriedade de seu senhor e, portanto, podia ser vendido, trocado, doado, alugado; não só ele, mas todos os seus filhos e todos os bens que porventura tivesse. Para os romanso eles eram uma coisa, mas também uma pessoa, o que podia trazer alguns problemas. Assim, se um escravo cometesse algum crime, seu amo seria responsabilizado; por outro lado, se um escravo sofresse alguma ação que o prejudicasse para o trabalho, o seu senhor deveria ser indenizado.
O trabalho na sociedade feudal: o fim do império romano do ocidente fez com que todo aquele imenso território, antes mantido por Roma e seus exércitos, se fragmentassem a tal ponto que surgissem várias formas de organização social e política, dependendo das condições de cada região, naquele momento. Mas, apesar desse fracionamento e de toda a diversidade de estruturação do sistema feudal, podem-se definir algumas características predominantes nesse sistema. São elas:
1- A terra é o principal meio de produção, e as principais relações sociais desenvolvem-se em torno dela, uma vez que se tem uma economia fundamentalmente agrícola. Mas a terra não pertence aos produtores diretos, ou seja, aos camponeses e artesãos. Pertence aos senhores feudais, devidamente hierarquizados.
2- Os trabalhadores têm direito ao usufruto e a ocupação das terras, mas nunca a propriedade delas. Os senhores, através dos laços feudais, têm o direito de arrecadar tributos sobre os produtos ou sobre a própria terra.
3- Na combinação dessas relações pode-se detectar uma rede de vínculos pessoais de direitos, deveres e de honra entre os senhores, e entre os servos, em que uns trabalham em regime de servidão, no qual não se goza de plena liberdade, mas, também, não se escravo. O que há é um sistema de deveres para com o senhor e deste para com os seus servo.
Como podemos perceber, eram os servos, os camponeses livres, os aldeãos, ou seja, as classes servis, quem efetivamente trabalhava nessa sociedade, os senhores feudais e o clero viviam, pois, do trabalho dos outros. Algo parecido com o que acontecia na sociedade greco-romana, as ainda que em outras condições históricas.
Apesar de o trabalho ligado a terra ser o principal na sociedade feudal, isso não significa que outras formas de trabalho não existissem. Atividades artesanais nas cidades ou mesmo dentro do feudo e atividades comerciais nas cidades completam as outras formas de trabalho. Como por exempl;, o artesanato e sua organização. As associações de trabalhadores de diferentes ofícios são um traço marcante da sociedade feudal. Essas associações, cujas origens remontam ao mundo romano, aqui passam a ter ordenação bastante rígida. Havia uma regulamentação que estabelecia o conceito de ofício, criava os mecanismos de controle da profissão e ainda determinava um grupo de conselheiros, encarregados de fazer observar os estatutos da associação. Essas associações se tornaram conhecidas como corporações de ofício.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

EU E VOCÊ


E deixa acontecer, seja o que tiver que ser
O que será o eu e você?
Será como o dia amanhecer? vamos viver!
Vamos com a vida aprender a ter o que devemos ter
A ser o que queremos ser

Sem medo de perecer, muito menos de padecer
Encaro esse momento, a verdadeira realidade
vejo o anoitecer, e o dia amanhecer
O que será eu e você?poderei ter você?
vamos crescer, vamos aprender, a vida vai esclarecer

Se for, quero intensamente viver
Docemente e positivamente enlouquecer
Que seja um sonho bom e, possa permanecer
Que o passado não venha nos enrijecer

O que eu não podia prevê, pôde acontecer
Por que não acreditar, que o melhor possa prevalecer?
Que o tempo possa amadurecer
vou esperar sem desvanecer
que a vida em breve possa, ser eu e você