Pétala minha pequena,
Pétala, pétala que brilha, clareia, ilumina.
Pequena pétala não minha pétala, que fala,ouve, sente;
Fala o que eu não falo, sente o que eu não sinto e, tudo ouve enquanto nada ouço.
Pétala humana, seja mais humana, não olhe apenas quem clama, mas, clame também!
Não houve quem te implora, mas, implore também!
Pétala pequena, minha, não minha, quem terá essa pétala, tão mais pétala que outras pétalas?
Quem a terá? Quem a tiver, possuirá o que de mais precioso há entre as pétalas humanas.
Pétala que quando chove não se molha, transforma cada gota em orvalho
Pétala que quando sofre não chora, transforma o sofrimento em outro sentimento e faz conscentimento.
Pétala minha pequena, pétala que brilha, pétala que clareia, pétala que ilumina,
Pétala que fala, pétala que ouve, pétala que sente, pétala humana!
Pétala que quando chove não se molha,
Pétala que quando sofre não chora,
Estou aqui, permaneço aqui!
Seu jardim sou eu,
seu lugar é o meu,
teu coração é o meu!
Rosas,rosas são flores, flores com lindas pétalas; elas trazem consigo o perfume que as definem.As pétalas de cada uma daquelas flores estavam na palma da minha mão,mas,as influências do vento,do tempo e do espaço levaram todas, restando apenas uma:a mais bela e mais perfumada,você.
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sexta-feira, 25 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
POLÍTICA EXUENSE: O PASSADO PERMANECE NO PRESENTE.
Francisco Filemon Souza Lopes
Queremos neste artigo fazer uma reflexão sobre a política Exuense na qual podemos perceber claramente indícios do corolnelismo e das oligarquias. Para compreender de forma mais clara o que realmente perpassa no cenário político da cidade lembremos inicialmente o que foi o Coronelismo no Brasil. O coronelismo em nosso país foi símbolo de autoritarismo e impunidade. Suas práticas remontam do Caudilhismo e do Caciquismo que provêm dos tempos da colonização do Brasil. Ganhou força na época do Primeiro Reinado, entre 1822 e 1831,chegando ao final do século XIX tomando conta da cena política brasileira. Se caracterizou por um conjunto de ações políticas de latifundiários (chamados de coronéis) em caráter local, regional ou federal, onde se aplica o domínio econômico e social para a manipulação eleitoral em causa própria ou de particulares. Foi um fenômeno social e político típico da República Velha(1822 e 1831), caracterizado pelo prestígio de um chefe político e por seu poder de mando.Tendo resgatado o significado do coronelismo no Brasil, lembraremos o período das oligarquias ao qual a realidade política exuense também se enquadra. De acordo com seu significado Oligarquia (do grego ολιγαρχία, de oligoi, poucos, e arche, governo) significa, literalmente, governo de poucos. No entanto, como aristocracia significa, também, governo de poucos - porém, os melhores -, tem-se, por oligarquia, o governo de poucos em benefício próprio, com amparo na riqueza pecuniária.De forma mais clara podemos dizer que as oligarquias são grupos sociais formados por aqueles que detêm o domínio da cultura, da política e da economia de um local, e que exercem esse domínio no atendimento de seus próprios interesses e em detrimento das necessidades das massas populares; .Oligarquias são grupos fechados e pequenos que detêm o controle do poder, geralmente formadas por grande familias de grandes proprietários. Talvez, seja impossível encontrar forma mais clara de definir a política no município de Exu é algo plenamente visível a permanencia do coronelismo e das oligarquias e, o que é necessário para mudar essa realidade e com isso vir o desenvolvimento social, econômico e cultura e necessário o despertar de uma “consciência democrática” a mesma que surgiu na resistência à ditadura e assim, introduzir um elemento novo na vida política exuense, o mesmo deve emergir de setores urbanos minoritários para a grande massa, enraizando-se nos movimentos de trabalhadores da cidade e do campo, estudantes, moradores, intelectuais e artistas, ação da Igreja, órgãos de imprensa e outras áreas de uma sociedade civil que se organiza. Criando,assim, um vinculo em grande parte inédito entre direitos politicos e direitos econômico-sociais, um patamar novo de cidadania, mais abrangente e exigente. Sua expressão mais visível é a Campanha das Diretas já em 1984. Depois dela, a ditadura negocia apenas as condições e prazos do seu desaparecimento. Ocorre então a partir daí a democratização de 1985 que trouxe liberdade de escolha e existencia dos direitos legais e legítimos ao povo brasileiro. É com base na luta da sociedade civil brasileira pela democracia durante os anos de 1984 e 1985 que o povo exuense deve se mobilizar e tentar mudar a realidade e, alcançar dias melhores.
POLÍTICA EXUENSE: O PASSADO PERMANECE NO PRESENTE.
Francisco Filemon Souza Lopes
Queremos neste artigo fazer uma reflexão sobre a política Exuense na qual podemos perceber claramente indícios do corolnelismo e das oligarquias. Para compreender de forma mais clara o que realmente perpassa no cenário político da cidade lembremos inicialmente o que foi o Coronelismo no Brasil. O coronelismo em nosso país foi símbolo de autoritarismo e impunidade. Suas práticas remontam do Caudilhismo e do Caciquismo que provêm dos tempos da colonização do Brasil. Ganhou força na época do Primeiro Reinado, entre 1822 e 1831,chegando ao final do século XIX tomando conta da cena política brasileira. Se caracterizou por um conjunto de ações políticas de latifundiários (chamados de coronéis) em caráter local, regional ou federal, onde se aplica o domínio econômico e social para a manipulação eleitoral em causa própria ou de particulares. Foi um fenômeno social e político típico da República Velha(1822 e 1831), caracterizado pelo prestígio de um chefe político e por seu poder de mando.Tendo resgatado o significado do coronelismo no Brasil, lembraremos o período das oligarquias ao qual a realidade política exuense também se enquadra. De acordo com seu significado Oligarquia (do grego ολιγαρχία, de oligoi, poucos, e arche, governo) significa, literalmente, governo de poucos. No entanto, como aristocracia significa, também, governo de poucos - porém, os melhores -, tem-se, por oligarquia, o governo de poucos em benefício próprio, com amparo na riqueza pecuniária.De forma mais clara podemos dizer que as oligarquias são grupos sociais formados por aqueles que detêm o domínio da cultura, da política e da economia de um local, e que exercem esse domínio no atendimento de seus próprios interesses e em detrimento das necessidades das massas populares; .Oligarquias são grupos fechados e pequenos que detêm o controle do poder, geralmente formadas por grande familias de grandes proprietários. Talvez, seja impossível encontrar forma mais clara de definir a política no município de Exu é algo plenamente visível a permanencia do coronelismo e das oligarquias e, o que é necessário para mudar essa realidade e com isso vir o desenvolvimento social, econômico e cultura e necessário o despertar de uma “consciência democrática” a mesma que surgiu na resistência à ditadura e assim, introduzir um elemento novo na vida política exuense, o mesmo deve emergir de setores urbanos minoritários para a grande massa, enraizando-se nos movimentos de trabalhadores da cidade e do campo, estudantes, moradores, intelectuais e artistas, ação da Igreja, órgãos de imprensa e outras áreas de uma sociedade civil que se organiza. Criando,assim, um vinculo em grande parte inédito entre direitos politicos e direitos econômico-sociais, um patamar novo de cidadania, mais abrangente e exigente. Sua expressão mais visível é a Campanha das Diretas já em 1984. Depois dela, a ditadura negocia apenas as condições e prazos do seu desaparecimento. Ocorre então a partir daí a democratização de 1985 que trouxe liberdade de escolha e existencia dos direitos legais e legítimos ao povo brasileiro. É com base na luta da sociedade civil brasileira pela democracia durante os anos de 1984 e 1985 que o povo exuense deve se mobilizar e tentar mudar a realidade e, alcançar dias melhores.
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