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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

UM AMOR PRA dois pra DEPOIS ( pra um recifense arretada de perfeição)

Foi mais rápido que a neblina
Foi bom natural e intenso
Seu beijo suas palavras ainda me alucinam
Ao lembrar-se de você meus pensamentos vacilam
As minhas certezas tornam-me incerto, deserto, descoberto

Mais perto do que está longe, distante
Além do alcance da minha vista
Dos meus compromissos dos meus desejos
Triste partida bem pior que uma batida, interrompida pelo silêncio

O medo inimigo meu adversário teu
Quando se cruzarem os olhares desfará tudo que a vida fez
E certamente será refeito e tudo que aconteceu
Na hora errada, no momento errado foi imperfeito
Posto numa moldura tudo ficará perfeito

Não, ao contrário não irei acreditar na perfeição
Coração quebrado não cola mais prefiro me sentir incapaz
Um rapaz impossibilitado de ter o que deseja abandonando a emoção
Vivendo a realidade do tempo no tempo inesperado
Que lhe faz não saber agir, não saber mentir

E num encontro tudo se desencontra
Pesamos os prós e os contra
Mas, ninguém é de ninguém nem alguém é de alguém
Na dureza das palavras, nós nos perdemos naquele instante
Sem saber o que dizer o que fazer, optamos pela razão
Negação, de tudo que havíamos sentido, vivido
Por mais curto que tenha sido

E, na clareza da escuridão, não se sabe o que se fez
Nem por que nem pra quê nem mesmo o que nós somos
Cromossomos, bacilos, vermes, vírus, vestidos não nus
Tudo é banal e nada é carnal, interrompidos por risos
Enganados pela verdade, num passo errado

No passo certo, o descompasso, o descomposto
Apenas pés que não sabem onde pisar
Sem saber correr ou sem poder é melhor parar
Pra não tropeçar quem já sofreu não pode se enganar

A vida sempre ensina a seu modo no seu tempo
Torna-se desumano aquele que não aprendeu
Que não entendeu em todo caso continuo aqui
Preso aos meus pensamentos, aos meus sentimentos

A minha vida, a minha rotina, aos meus prazeres
Como uma jaca presa ao tronco esperando a maturação
E, então se desgarrar e caindo se tornar útil, comestível, digerível
Doce como o mel; sentados, parados, esperando uma palavra,
Evitando um olhar às vezes é melhor calar que dizer nada
Foi mais rápido que um relâmpago
Como uma corrida ou uma vida perseguida
Poso está aqui, ali ou Lá, em qualquer lugar
Onde quer que eu esteja você estará

Foi veloz e, deixou uma vida corrompida, corrupio, carrapeta colorida
Feito vento, vento que vai e volta que gira que grita
Que levanta a terá do chão balança as árvores e me balança
Leva-me, cega-me com a poeira nos olhos que me impede de enxergar a frente

Vem-me a lembrança de ter me feito contente
No meio de toda essa gente que não sabe o que quer
Uma menina mulher passou por mim e ficou
Preencheu todos os espaços e quis dizer já vou

Ela não era daqui, já ia mesmo voltar
À distância, a militância na Constancia de um sentimento
Não dava pra continuar, se o amanhã não fosse tão distante
E, o hoje não nos separasse esse rapaz se contentasse

Você se foi, sem saber o que dizer me disse tchau
Deu-me algo que não foi um beijo, nem mesmo toquei sua pele
Não era carnal, um quase amor interrompido, mas, natural

domingo, 19 de dezembro de 2010

É NATAL

É feliz, o momento que se aproxima é Natal
Sentimentos, significados e símbolos ele traz
Solidariedade, muita festa a celebração da paz
Amorosamente, carinhosamente tudo é natural

Ficaremos, a cada dia a cada instante, a ele atento
Queremos vê-lo, queremos tê-lo e vivê-lo com muito amor
Um momento que seremos solidários a quem vive na dor
Tendo a vinda do filho de Deus cmo maior acontecimento

Queira nele viver o amor que não seja carnal
Faça a partir dele uma vida ornamentada
Com uma ternura que envolva a todo animal racional

Momento em que o sol atinge seu ponto mais distante
Reinicia seu caminho e faz seus dias se tornarem mais longos
É ir mais longe, é começar tudo de novo é Natal

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

POEMA EM CORDEL: VERSOS Á BRASILIDADE DO SAMBA

UM PASSADO CHEIO DE INTERROGAÇÕES

NO RECANTO DE UMA EXTREMIDADE

UM SILVICOLA COMO NUNCA IMAGINÁVEL

NUM CONVIVIO SALUBRE EM COMUNIDADE

ESPANTOU-SE O FEROZ COLONIZADOR

COMO VERDADE IMPÔS SUA DIVINDADE

ESSA OUTRA HISTÓRIA AINDA NOS MOSTRA

A CRUELDADE EM OUTRO CONTINENTE

CARREGADOS COMO FOSSEM MERCADORIAS

GUERREIROS, REIS E PRINCIPES,IMPOTENTES

ESCRAVIZADOS NAS EXTENSAS LAVOURAS

HUMILHADOS JUNTO COM SEUS DESCENENTES

TUDO ISSO HÁ MUITO TEMPO JÁ PASSOU

E JÁ FAZ PARTE DA IDENTIDADE NACIONAL

A MISTURA DE INDIOS, NEGROS E BRANCOS.

CONSTRUINDO O MITO FUNDACIONAL

UM PAÍS COM TAL MISTURA DE ETNIAS

É UMA MINA DE RIQUEZA CULTURAL

COM UMA ETNICIDADE A FLOR DA PELE

NOSSO SAMBA É PECULIARIDADECULTURAL

CANTAMOS A BELEZA DE TODA A NAÇÃO

EXALTAMOS NOSSO PATRIMÔNIO IMATERIAL

CANTAMOS O MORRO E SEU COTIDIANO

POIS SÃO REPRESENTAÇÕES DA VIDA SOCIAL

PARA MANTER VIVO NA NOSSA MEMÓRIA

TUDO QUE A HISTÓRIA NÃO RELATOU

O SAMBA É NOSSA IDENTIDADE CULTURAL

LUTAS ,CONQUISTAS QUE JÁ SE CONTOU

MAS TUDO AQUILO QUE NÃO SUPERAMOS

PRECONCEITOS DE GÊNERO, CLASSE E COR

MUITO ANTES QUE O BRASIL DO FUTEBOL

O SAMBA JÁ ERA NOSSA BANDEIRA

O RÁDIO DIFUNDIU SUA POPULARIDADE

GETÚLIO OFICIARA DE PRIMEIRA

O MUNDO CONHECEU O BRASIL DO “SAMBA’’

COMO "MÚSICA OFICIAL" BRASILEIRA.

Por:Luis Soares da Costa Neto

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tempo não te quero

Tempo pra quê te quero,
Tempo pra que te espero,
Tempo não te venero,
Tempo és apenas mero.

Tempo que vai,
Tempo que não vai,
Tempo que vem,
Tempo que não vêm.

Tempo que decide,
Tempo que define,
Tempo que distingue,
Tempo que reprime.

Tempo quero,
Tempo espero,
Tempo venero,
Tempo mero.
Tempo vai,
Tempo vem,
Eu sem ninguém, apenas alguém, e os anjos dizem amém.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

pétalas apenas

Pétalas que dormem enquanto estou acordado
Que não mudam enquanto estou mudado
Que não se desesperam quando estou desesperado
Que não se alteram quando estou alterado
São apenas pétalas

Pétalas que falam
Pétalas que calam
Pétalas que querem
Que ferem
Que sentem
Que mentem
São apenas pétalas

Pétalas brancas
Pétalas negras
Pétalas vermelhas
Pétalas azuis
Apenas pétalas

tivemos tempo

Tempo tipo,
Tempo tido,
Tempo todo,
Tempo tudo,
Tido todo tempo todo tipo
Tido tudo o tempo todo
Tudo é tempo tudo é tipo

Tempo teve
Tempo tive
Tempo terá
Tempo terei
Tempo teve e terá
Tempo tive e terei
O tempo que perderá é o tempo que não perderei.

domingo, 21 de novembro de 2010

E depois; o tempo!

Depois de um tempo em que:
Me excluí,
Me reprimi,
Algo muda em mim!
Longe e fora do cansaço, do embaraço,
Mudei meus passos, cortei os laços.
Depois de algum tempo que me livrei do embaraço;
Que cortei os laços,
Num passo encontro os teus passos, voltamos aos contatos, agora estamos mudados, estamos em diferentes espaços.

Depois de um tempo,
Camisa de Vênus, um dia pelo menos de espumas ao vento, naquele momento caricia contendo fomos um só, mesmo sacramentos rompendo; juntos tivemos.
Teu cheiro mudou, mas, aqui ficou!
Sozinha você não ficou enquanto que só; ainda estou!
Mas, tudo mudou;
O tempo passou e vivemos mais um momento depois de algum tempo.


FILEMON SOUZA

Não esqueço

Linda, meiga, pequena menina
Há tanto tempo que o nosso tempo não é mais o mesmo tempo;
Há tanto tempo não te vejo,
Não te cortejo,
Não te conheço,
Mas, não esqueço.

Os dias,
As horas,
Os minutos,
Os segundos,
Na praia, na praça, no ônibus, nos sonhos em que fostes minha linda, meiga, pequena menina; não esqueço!
Sinto o quanto te mereço e, sempre que de você me lembro:
Esqueço dos tropeços, dos avessos.
Pra ti escrevo mais alguns versos, pois, como te guardo você lhes guarda.
Deles até sente saudade, como eu sinto de ti.
Antes nada me levaria hoje; só você me leva; daqui, pra li, pra qui
.

FILEMON SOUZA

Desisto logo; esqueço!

Desisto logo; esqueço!
Sempre acabo desistindo;
Pra quê continuar insistindo?
Se quando digo que vou conseguir sei que estou mentindo, então; desisto!
Resisto e mais uma vez tudo se repete,
Alguém esquece achando que um olhar merece e meu corpo padece.

Você falou,
Preferi não ouvir,
Você explicava por decisão eu não me concentrava,
Você passou, preferi o rosto virar pra você não olhar e muito menos com você falar pois, o teu falar, o teu olhar, pode reviver o que é melhor morrer, o que não posso ter.

Dividimos o mesmo espaço e ele era tão pequeno aos meus olhos; você, eu e algumas outras pessoas aos meus olhos: só você!
Nem mesmo eu estava lá.

Derrepente, num longo e largo corredor um a descer outro a subir um a querer e a mentir o outro apenas a subir
Eu a descer pra antes de ter; esquecer, você!

FILEMON SOUZA

O mundo padece

O mundo padece,

De tudo se esquece,

Como se nada soubesse e momento por momento tudo acontece sem que eu nada fizesse.
Faço uma prece, incluo até quem não merece,
Lembro de você,
Jamais esqueceria, ainda que quisesse;


Lembro porque está aqui e lembraria mesmo que não tivesse.

Às vezes quer me dominar o stress motivado pela escassez de recursos que faz ao meu redor criar muros e ficar no escuro,

Não posso lembrar,
Você se esquece,
Meu corpo padece,
Nenhum merece
Mais tudo acontece.


Paguei o preço,
Agora esqueço,
Sei que não mereço,
O lado está avesso,
Você esquece como se nada soubesse,
O mundo padece.


Filemon Souza

BELEZA

A beleza nunca está onde procuramos,

Ela não está nas flores,

Não está no perfume das flores nem mesmo nas suas pétalas.

Encontramos a beleza onde não procuramos,

Onde vamos sem saber onde estamos indo.

A beleza sempre estará no lugar inesperado,

Na pessoa inesperada, no momento inesperado.

A beleza não é o que enxergamos,

É o que encontramos quando não buscamos e esperamos.

FILEMON SOUZA

domingo, 18 de julho de 2010

O tempo...

O tempo que tanto era almejado, desejado, buscado, idealizado, chegou; chegou e mudou, coisas que a distância atravancou, que o orgulho não deixou, que a realidade atrapalhou.

Esse tempo foi um bom bucado despejado num forte abraço apertado, que tirou todo cansaço de um tempo de embaraço, por um instante, o fim de um sofrimento que causava angústia e tormento, fazendo tudo ser dúvida e lamento e, apenas naquele momento com um abraço apertado, um verso acanhado e suspiro gelado, muita coisa mudou, meu coração se encontrou o tempo parou e a vida continuou, me fazendo lembrar que o orgulho devo deixar porque o importante é amar.

Aquilo pra mim era tudo que nem pensei em beijar, e na hora que eu fui tentar ela também num quis deixar com isso não me incomodei porque o que eu queria dar eu dei, o meu cheiro no seu corpo eu deixei e quando ela deixou eu amei,ainda continuarei a amar isso se ela deixar pois até agora nem o tempo pôde apagar.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

PÉTALA PEQUENA

Pétala minha pequena,
Pétala, pétala que brilha, clareia, ilumina.
Pequena pétala não minha pétala, que fala,ouve, sente;
Fala o que eu não falo, sente o que eu não sinto e, tudo ouve enquanto nada ouço.
Pétala humana, seja mais humana, não olhe apenas quem clama, mas, clame também!
Não houve quem te implora, mas, implore também!
Pétala pequena, minha, não minha, quem terá essa pétala, tão mais pétala que outras pétalas?
Quem a terá? Quem a tiver, possuirá o que de mais precioso há entre as pétalas humanas.
Pétala que quando chove não se molha, transforma cada gota em orvalho
Pétala que quando sofre não chora, transforma o sofrimento em outro sentimento e faz conscentimento.
Pétala minha pequena, pétala que brilha, pétala que clareia, pétala que ilumina,
Pétala que fala, pétala que ouve, pétala que sente, pétala humana!
Pétala que quando chove não se molha,
Pétala que quando sofre não chora,
Estou aqui, permaneço aqui!
Seu jardim sou eu,
seu lugar é o meu,
teu coração é o meu!

terça-feira, 8 de junho de 2010

POLÍTICA EXUENSE: O PASSADO PERMANECE NO PRESENTE.

Francisco Filemon Souza Lopes

Queremos neste artigo fazer uma reflexão sobre a política Exuense na qual podemos perceber claramente indícios do corolnelismo e das oligarquias. Para compreender de forma mais clara o que realmente perpassa no cenário político da cidade lembremos inicialmente o que foi o Coronelismo no Brasil. O coronelismo em nosso país foi símbolo de autoritarismo e impunidade. Suas práticas remontam do Caudilhismo e do Caciquismo que provêm dos tempos da colonização do Brasil. Ganhou força na época do Primeiro Reinado, entre 1822 e 1831,chegando ao final do século XIX tomando conta da cena política brasileira. Se caracterizou por um conjunto de ações políticas de latifundiários (chamados de coronéis) em caráter local, regional ou federal, onde se aplica o domínio econômico e social para a manipulação eleitoral em causa própria ou de particulares. Foi um fenômeno social e político típico da República Velha(1822 e 1831), caracterizado pelo prestígio de um chefe político e por seu poder de mando.Tendo resgatado o significado do coronelismo no Brasil, lembraremos o período das oligarquias ao qual a realidade política exuense também se enquadra. De acordo com seu significado Oligarquia (do grego ολιγαρχία, de oligoi, poucos, e arche, governo) significa, literalmente, governo de poucos. No entanto, como aristocracia significa, também, governo de poucos - porém, os melhores -, tem-se, por oligarquia, o governo de poucos em benefício próprio, com amparo na riqueza pecuniária.De forma mais clara podemos dizer que as oligarquias são grupos sociais formados por aqueles que detêm o domínio da cultura, da política e da economia de um local, e que exercem esse domínio no atendimento de seus próprios interesses e em detrimento das necessidades das massas populares; .Oligarquias são grupos fechados e pequenos que detêm o controle do poder, geralmente formadas por grande familias de grandes proprietários. Talvez, seja impossível encontrar forma mais clara de definir a política no município de Exu é algo plenamente visível a permanencia do coronelismo e das oligarquias e, o que é necessário para mudar essa realidade e com isso vir o desenvolvimento social, econômico e cultura e necessário o despertar de uma “consciência democrática” a mesma que surgiu na resistência à ditadura e assim, introduzir um elemento novo na vida política exuense, o mesmo deve emergir de setores urbanos minoritários para a grande massa, enraizando-se nos movimentos de trabalhadores da cidade e do campo, estudantes, moradores, intelectuais e artistas, ação da Igreja, órgãos de imprensa e outras áreas de uma sociedade civil que se organiza. Criando,assim, um vinculo em grande parte inédito entre direitos politicos e direitos econômico-sociais, um patamar novo de cidadania, mais abrangente e exigente. Sua expressão mais visível é a Campanha das Diretas já em 1984. Depois dela, a ditadura negocia apenas as condições e prazos do seu desaparecimento. Ocorre então a partir daí a democratização de 1985 que trouxe liberdade de escolha e existencia dos direitos legais e legítimos ao povo brasileiro. É com base na luta da sociedade civil brasileira pela democracia durante os anos de 1984 e 1985 que o povo exuense deve se mobilizar e tentar mudar a realidade e, alcançar dias melhores.

POLÍTICA EXUENSE: O PASSADO PERMANECE NO PRESENTE.

Francisco Filemon Souza Lopes

Queremos neste artigo fazer uma reflexão sobre a política Exuense na qual podemos perceber claramente indícios do corolnelismo e das oligarquias. Para compreender de forma mais clara o que realmente perpassa no cenário político da cidade lembremos inicialmente o que foi o Coronelismo no Brasil. O coronelismo em nosso país foi símbolo de autoritarismo e impunidade. Suas práticas remontam do Caudilhismo e do Caciquismo que provêm dos tempos da colonização do Brasil. Ganhou força na época do Primeiro Reinado, entre 1822 e 1831,chegando ao final do século XIX tomando conta da cena política brasileira. Se caracterizou por um conjunto de ações políticas de latifundiários (chamados de coronéis) em caráter local, regional ou federal, onde se aplica o domínio econômico e social para a manipulação eleitoral em causa própria ou de particulares. Foi um fenômeno social e político típico da República Velha(1822 e 1831), caracterizado pelo prestígio de um chefe político e por seu poder de mando.Tendo resgatado o significado do coronelismo no Brasil, lembraremos o período das oligarquias ao qual a realidade política exuense também se enquadra. De acordo com seu significado Oligarquia (do grego ολιγαρχία, de oligoi, poucos, e arche, governo) significa, literalmente, governo de poucos. No entanto, como aristocracia significa, também, governo de poucos - porém, os melhores -, tem-se, por oligarquia, o governo de poucos em benefício próprio, com amparo na riqueza pecuniária.De forma mais clara podemos dizer que as oligarquias são grupos sociais formados por aqueles que detêm o domínio da cultura, da política e da economia de um local, e que exercem esse domínio no atendimento de seus próprios interesses e em detrimento das necessidades das massas populares; .Oligarquias são grupos fechados e pequenos que detêm o controle do poder, geralmente formadas por grande familias de grandes proprietários. Talvez, seja impossível encontrar forma mais clara de definir a política no município de Exu é algo plenamente visível a permanencia do coronelismo e das oligarquias e, o que é necessário para mudar essa realidade e com isso vir o desenvolvimento social, econômico e cultura e necessário o despertar de uma “consciência democrática” a mesma que surgiu na resistência à ditadura e assim, introduzir um elemento novo na vida política exuense, o mesmo deve emergir de setores urbanos minoritários para a grande massa, enraizando-se nos movimentos de trabalhadores da cidade e do campo, estudantes, moradores, intelectuais e artistas, ação da Igreja, órgãos de imprensa e outras áreas de uma sociedade civil que se organiza. Criando,assim, um vinculo em grande parte inédito entre direitos politicos e direitos econômico-sociais, um patamar novo de cidadania, mais abrangente e exigente. Sua expressão mais visível é a Campanha das Diretas já em 1984. Depois dela, a ditadura negocia apenas as condições e prazos do seu desaparecimento. Ocorre então a partir daí a democratização de 1985 que trouxe liberdade de escolha e existencia dos direitos legais e legítimos ao povo brasileiro. É com base na luta da sociedade civil brasileira pela democracia durante os anos de 1984 e 1985 que o povo exuense deve se mobilizar e tentar mudar a realidade e, alcançar dias melhores.